27 de outubro de 2005


Pronto, deu-me uma branca.
Tanta coisa para abordar,
a chuva,
o fim de semana que se aproxima,
a mudança da hora,
a ponte que queria fazer,
o esticar dos euros todos os meses,
o euromilhões que não me sai,
as coisas que não faço e queria..
Mas não me sai nada...
A rotina da vida,
a impossibilidade de a quebrar,
a música que me alegra,
a tv que não vejo,
as séries que vão valendo a pena,
os músicos portugueses mediáticos que são sempre os mesmos,
a falta de pachorra para o estabelecido,
a hipocrisia que persiste,
... ainda tás aí?...
os amores que vivi,
o cinema que me apetece,
os sonhos que quero partilhar,
os momentos da minha vida,
os amigos que tenho...
a paciência de quem me lê...
obrigado...
só podes ser tu!
Eu faria o mesmo
Ouvir-te-ia naqueles dias chatos
como eu estou hoje
sem nada para dizer
mas com quem me queira ouvir

2 comentários:

Anónimo disse...

é, o roger tem razão, tu és o contrário de mim, precisas de sol... e nos dias chatos tamos bem perto pra nos ouvirmos uma à outra a saborear 1 café ;)... adorei a tua "branca" e thanx pela força ontem, amiga... bjs

Anónimo disse...

resolvi comentar com um poema de uma "amiga minha" ;)

Rima prisão

Irritam-me os dias rimados
Os dias quadrados
Em que tudo o que escrevo
Sai a rimar
Fico presa numa teia
Que me prende e enleia
E não me consigo soltar.
Detesto quando a rima é grade
Casulo e prisão
E me encerra em frases
Que terminam em rimas
Que me prendem a mão.
Os dedos fogem e rimam
Independentemente
Daquilo que quero escrever.
Raio de rima quadrada
De palavra encerrada
Em casulo prisão.

encandescente