27 de setembro de 2007

Malformación

Dali - Narciso's death


Deparei-me agora com uma situação completamente irregular numa formação intensiva de espanhol em que ando. Calhou-nos uma professora totalmente parcial, arrogante e desiquilibrada, sem sentido de responsabilidade para com os formandos.

Desde tratamento desigual para com os alunos que tinham vindo do 1º nível com ela e os outros, até faltas sem aviso em véspera de teste final mas sempre com a gabarolice de que ela é uma professora qualificada de "castellano" e as outras são de espanhol de praia.

Desde o início que eram os "mis alumnos" e os "alumnos nuevos".

Eu já havia feito o primeiro nível na mesma instituição e adorei.

Foi uma formação onde aprendi de uma forma lúdica.

A formadora (oriunda das Astúrias, considerado defeito também para esta do 2º nível, não dá o castellano como deve ser) teve uma formula atractiva de ensinar, tendo em conta que se tratava de nível inicial.

Nada me faria prever que "levaria" com o pior a seguir.

Sabia que poderia ser uma formadora com métodos mais convencionais mas daí até ser "mal formada"!

E, com excepção de 4 desistências logo no inicio do curso, aguentámos (nós os nuevos) a estupidez, com a convicção de que alguma coisa se retiraria dali, até porque apesar de pouco dispendioso, o curso já estava pago.

Mas o nível da senhora revelou-se quando:

- abre excepções para "alunos dela" assinarem a folha sem assistirem à aula (para ir ver a bola) e nega-se a fazer o mesmo a outra aluna que faltou para ir ao médico

- leva para a aula um "amigo" sueco embriagado que tinha ido buscar ao aeroporto ainda sugerindo que assistisse à aula (o que ele não fez por bom senso ou porque a bebedeira lhe estava a causar claustrofobia)

- falta sem aviso na véspera de teste final, tendo que ter sido improvisada uma aula com visionamento de filme para não se perderem mais horas de formação que são obrigados a dar (já tinha faltado um dia)


Ora, a senhora que tanto se gaba de ser isto e aquilo e ter formação superior nisto e naquilo, que vá para a terra dela que devem lá precisar. Xiça, que se aceita tudo por estes lados!



Vou fazer essa sugestão na minha avaliação final de curso! Avião com ela!

24 de setembro de 2007

Num bar da margem sul, banda de covers a tocar.
Rapazes nos seus 16 anos:
Rapaz 1: Granda pedra, tocam bué da bem!
Rapaz 2: ya! O guitarrista toca bués!
Rapaz 1: Ya! O gajo é professor universitário!
Rapaz 2: ahh é??? Tem mesmo cara disso!

Seria dos óculos?
Seria de não ter 16 anos?
:)

21 de setembro de 2007

monocromático

É assim tão estranho não ter paciência para pessoas armadas em espertas?
Aquelas do género, sou feliz, eu tenho certezas.
As que se dão tanta importância que se acham intocáveis.
Não se admitem fraquejar, dá pena.
Não tenho pachorra para levar com pedestais e insensibilidades.
Pessoas que não “descem”.
Que não sentem o que as rodeia.
Não me apetece levar com isso.
Não tenho pachorra para superficialidades.
Não me apetece... saio de fininho…

Agora apetecia-me mais… pessoas a cores.

20 de setembro de 2007


Acordei com "encosta-te a mim... nós já vivemos cem mil anos..." na cabeça.

E quando ligo o rádio do carro foi a primeira música que ouvi.

Hoje é dia de afectos, decididamente. :)

19 de setembro de 2007

Às vezes tenho a noção que a vida passa por mim. Olho e não vejo. E não capto. Os dias acontecem e não há memória de cores de expressões de cheiros. Introspectiva, distancio-me do exterior. Sou evasiva, desligo. Literalmente. Sou conhecida por “viajar”.

Agora apetece-me receber o que venha. Olhar nos olhos. Observar. Sentir. Estar atenta.

Apetece-me ser permeável.

expor o que me apetece

receber o que venha

17 de setembro de 2007

Há os que desejam muito... e os menos focados!


Não vou muito com esoterismos e coisas que tal. Não gasto dinheiro em livros de Paulo Coelho, com excepção do "Alquimista" que comprei para poder saber do que se tratava. E fiquei-me por aí.
Não me diz nada.
Sou uma pessoa céptica, é verdade.
Livros de auto-ajuda li um ou outro. Sou uma pessoa mais para o prático e se puder retirar conselhos práticos para melhorar a minha conduta, o meu bem estar, porque não?
Mas muitas coisas soam-me a lenga-lenga.
Não li ainda “O segredo”. Soube há uns tempos do documentário pela net e não me puxou muito na altura.
Está a influenciar bastante, a ver pelas minhas amigas, que me aconselharam muitíssimo a lê-lo. Tipo receita para a felicidade.
Ena! Quero ler então.
Sei que mais ou menos se baseia na lei da atracção, deseja muito e terás!
Just like that!
Eu desejo muito conseguir viver e não apenas sobreviver no meu país!
Desejo muito não ter que andar a contar tostões para poder ir a um espectáculo!
Desejo muito ser compensada pelo que me exigem como cidadã.
Ter a contrapartida de ser honesta, profissionalmente activa e cumpridora das minhas obrigações.
Quanto tempo é que tem que se desejar?
Acredito no “poder” do positivismo, acredito que um sorriso desbloqueie “caras fechadas”, acredito que a maldade atraia maldade, embora o contrário nem sempre seja verdade.
Acredito que a nossa atitude na vida e o modo como reagimos às coisas faça de nós mais ou menos felizes.
As pessoas precisam de fórmulas milagrosas para ter esperança. De acharem que são capazes de dominar o seu próprio destino.
Que seja!
Vou com certeza lê-lo, porque certamente alguma coisa válida retirarei de lá. Mas emprestado :)
A autora entretanto vai enchendo a carteira, porque desejou muito…

8 de setembro de 2007

Onde se salta de Cuba à Madeira, no caminho se ouvem gaitas de foles, se reencontram pessoas e a alegria é geral??? Onde, onde?

5 de setembro de 2007

Humores

Não gostei hoje do vermelho...
Não se gosta... muda-se... e muda-se... até a coisa fazer sentido.

4 de setembro de 2007

Achei que era tempo de mudar a "cara" ao blog.
Vermelho pareceu-me ideal.
Força... ou o que quer que seja... Mas pareceu-me bem. A ver como se comporta daqui pra frente.

3 de setembro de 2007

Dei-me conta agora que os meus últimos posts são a preto e branco...
Necessidade de definição?