20 de setembro de 2006

Atitudes

“Quero falar de felicidade e bem-estar, desses raros e inesperados momentos em que a voz na nossa cabeça fica silenciosa e nós nos sentimos em comunhão com o mundo.
Quero falar do tempo de princípios de Junho, de harmonia e do abençoado repouso, de tordos e de tentilhões amarelos e azulões disparando pelas folhas verdes das árvores.
Quero falar dos benefícios do sono, dos prazeres da comida e do álcool, daquilo que sucede na nossa mente quando avançamos para a luz do sol das duas da tarde e sentimos o abraço quente do ar envolvendo o nosso corpo.
….
Quero lembrar aquilo tudo. Se querer tudo é pedir demasiado, então que seja apenas uma parte. Não, não – mais do que uma parte. Que seja quase tudo. Quase tudo, com espaços em branco reservados para as partes que faltam.”

Paul Auster em
“As loucuras de Brooklyn”
Quero falar daqueles momentos absorvidos num bom livro, com o som do mar como fundo, o calor na pele.
Quero falar das esplanadas, da cerveja gelada em contemplação do azul do horizonte.
Do desenrolar do dia sem planos.
Quero falar das boas surpresas que temos com as pessoas. Do prazer de fazer novos amigos. Das coisas que fazemos com quem gosta de nós. Das gargalhadas.
Do meu gato, e o que a presença dele me provoca.
Quero lembrar o que importa.
Quero lembrar a essência.
Quero lembrar os momentos felizes.
Sempre.
Cristina

3 comentários:

Anónimo disse...

só pensas em boa vida tu, vai mas é trabalhar e deixa-te de frescura!!!! eheheheheh

Ana Coelho disse...

lolol, tenho que dizer que é muito mau cortar a cabeça as pessoas, mas lá teras os teus motivos...
Estas boa miga?
Espero que sim, a ver se nos encontramos numa borga qualquer por aí!
BJS

Isabela Figueiredo disse...

Giraça do caraças!