25 de novembro de 2005

Azar vs Azelhice

Dia 24 de Novembro de 2005
Isto merece diário, eu que até nem sou supersticiosa nem crente em coisas “provocadas”, já estava a dar por mim a pensar quem diacho me quereria estragar o dia, já de si chato.
Comecei por acordar mal humorada (o que não é coisa rara) porque dormi ainda menos que o habitual, devido a uns pesadelos, sonhos estranhos, inenarráveis.
Meto-me no carro e apanho uma fila inexplicável até ao Pragal.
Mas lá vou eu apanhar o bus para Lisboa com este sentimento de obrigação, meio entorpecida pelo sono, pela má disposição, pelo tédio, tipo máquina.
O dia todo a controlar-me, a forçar-me para estar bem disposta, com pensamentos tipo: deixa-te lá disso, mete-te bem porque se estiveres mal de nada te adianta, vá lá tenta achar piada ao que aquela colega diz (não há paciência), olha lá o lado positivo disto (onde? onde?)...
Resumindo um dia com nada a acrescentar à minha existência.
Ao chegar à margem sul, meto-me no carro e vou a pensar que tenho que passar por uma estação de serviço urgentemente, mas mais uma vez a coisa me corre de feição e puff parou!
E ali estou eu sem gasolina e para ajudar, sem bateria.
Um sentimento de irritação a subir, a subir... Calma, calma... que raio de dia que escolhi para deixar o tabaco em casa (estou a tentar reduzir).
Depois do assunto resolvido, o que durou um certo tempo, coisa para uma hora, lá vou eu tentar comer qualquer coisa descansada.
E com o estômago embrulhado tentei comer uma sopa e apeteceu-me umas torraditas.
Pois, saíram esturricaditas, tipo duas placas pretas, outra coisa não seria de esperar, cheiro a queimado, fumo na casa... nada de mais.
Respiro fundo, vou precisar de sair um bocado para espairecer, não posso é mexer em nada, beber um café, bem... café é melhor não, que acelerada já eu estou.
E saio. Tenho uma conversa amena, a tentar libertar o stress acumulado sem o descarregar nas outras pessoas.
Pronto, preparada para ir para casa, ver os emails, e dormir descansadinha.
Dois elevadores, um com indicação que está avariado, entro no outro.
E pronto... Dá-me para rir.
Que mais posso fazer?
Além de tocar nos botões dos andares, no alarme, bater na porta.
A geringonça parou entre o 2º e 3º andar. Não lhe apeteceu mais.
Depois por qualquer razão que desconheço, recomeçou o andamento, mas não parou onde eu queria... não!!! Isso era pedir muito, foi até ao último andar.
Num dia sem nada a acrescentar à minha evolução como ser humano tenho que dizer que alguma coisa serviu para aumentar a minha resistência psicológica.

“Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay”
pelo sim pelo não, vai de amuleto!

1 comentário:

Anónimo disse...

eheh...sei k não me devia rir, mas pronto, acho k até tu já te consegues rir lol...há mesmo dias em k se ganha mais ficando no quentinho da nossa bela casa!!!! É pá...mas não me sai da cabeça o sonho k tive essa noite, fogo...lol...se soubesse k era um pressagio poderia se ter evitado pelo menos o ultimo episodio:((...

beijoca, e não te esqueças da ferradura!!!